A utilização dos estudos cranianos na criminalística tem grande importância, principalmente no que concerne aos propósitos de identificação, podendo ser utilizada também na determinação das causas da morte.
O crânio humano é uma estrutura complexa composta de estruturas de características distintas, cujo entendimento e domínio podem ser fundamentais para a resolução de problemas no campo da criminalística aplicando a medicina legal. Devido a essa versatilidade, o campo da antropologia forense vem crescendo mundialmente
Dentre as diversas utilizações, a identificação forense é a mais comumente empregada, obtendo resultados precisos na diferenciação entre restos humanos e de outros animais, para a determinação do sexo ou ancestralidade dos indivíduos encontrados ou para a reconstrução facial; e os dentes podem ser utilizados para determinação da identidade fornecendo DNA ou servindo de fonte de comparação com registros odontológicos.
A análise do crânio à luz da antropologia forense se trata de uma metodologia complementar ao exame de DNA. Os indícios obtidos por esse método permitem a delimitação da amostra, mesmo quando não há um suspeito para comparação, antes de partir para a análise genética. E além disso pode fornecer informações úteis para mensurar as condições envolvidas na ocasião da morte, idade, sinais individuais, patologias e possíveis traumas associados à morte.
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