O presidente da Associação Brasileira de Criminalística, Leandro Lima, afirmou que a suposta violação do aplicativo TrateCov não foi atestada por um perito oficial. Portanto, a "prova" de adulteração, em tese, não tem valor legal perante a justiça em eventuais processos criminais.
O TrateCov foi um aplicativo lançado em janeiro deste ano, em Manaus, durante a crise de oxigênio. De acordo com o ex-ministro Pazuello, o aplicativo seria uma calculadora que ajudava no diagnóstico da doença e indicava remédios para o tratamento.
O parecer técnico assinado pelo Presidente da Associação Nacional de Peritos em Computação Forense, Marcos Monteiro, não tem valor legal, já que Marcos não é perito oficial e a atuação de “peritos ad hoc” demanda nomeação por um juiz, além de outros requisitos. Observa-se, no caso, flagrante quebra da cadeia de custódia de vestígios.
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