Os bancos de dados criminais, voltados para as ciências forenses, podem servir tanto para indicar um suspeito de um ato delituoso, quanto para inocentar. No caso dos bancos de perfis genéticos, o material é coletado pela perícia no local do crime ou no corpo da vítima. São, por exemplo, vestígios como fios de cabelo, sangue e outros materiais biológicos. Além de exames feitos pelas vítimas de violência no Instituto Médico Legal (IML).
O Banco Nacional de Perfis Genéticos brasileiro contém aproximadamente 6.500 perfis genéticos de condenados, 440 de investigados e 7.800 de vestígios de local de crime. No Brasil, até o momento, 559 investigações foram auxiliadas por essa ferramenta. Uma das propostas defendidas é a ampliação do escopo para os condenados em crimes dolosos.
Com a lei 12.654/2012, ficou determinado que é obrigatória a identificação do perfil genético de condenados por crime com violência de natureza grave e hediondos, como homicídios, latrocínio, sequestro e estupro, ou em casos que sejam determinados pelo juiz.
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