Não existem, no plano internacional, modelos que possam ser importados e adaptados integralmente às condições brasileiras. Mas há, isto sim, bons exemplos que podem inspirar o processo de evolução das nossas instituições periciais.
Em Portugal e na Holanda, por exemplo, a perícia criminal é desvinculada da polícia e atua de maneira eficaz e autônoma, no Chile também não existe subordinação entre a polícia e a perícia.
A própria ONU recomenda a não vinculação, especialmente de Institutos de Criminalística e de Medicina Legal à polícia, como forma de atribuir maior confiabilidade aos seus exames e laudos.
A Academia Americana de Ciências Forenses, referência mundial entre as entidades do gênero, também defende a independência de atuação dos órgãos periciais.
Os órgãos de perícia criminal do Brasil, da mesma forma, pleiteiam sua desvinculação das polícias, com vistas a assegurar uma maior autonomia na atuação dos peritos e uma gestão mais qualificada e específica para sua atividade.
Fonte: PericiaCriminal.org
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