Cibercrime ou crime cibernético é uma atividade criminosa que envolve invasões de sistemas, disseminação de vírus, roubo de dados bancários, falsificação ideológica, entre outros. Com os avanços nos casos de crimes cibernéticos, o Instituto de Criminalística criou a Seção de Perícia de Crimes de Alta Tecnologia (SPCAT), para a realização de perícias em delitos ocorridos no ambiente virtual.
Na perícia de um aplicativo de roubo de dados, por exemplo, é possível descobrir vestígios de autoria, analisando para onde as informações estão sendo destinadas. Para cada crime os peritos desenvolvem programas específicos de acordo com a necessidade. Com o intuito de melhorar o desempenho das investigações, os profissionais pesquisam técnicas de extração, quebras de senhas criptográficas de dispositivos e algoritmos de inteligência artificial.
Além de fazer exames internos, os peritos criminais participam de operações policiais, prestando apoio técnico no processo de obtenção de dados. Durante as ações, eles identificam e extraem dos dispositivos eletrônicos informações importantes para o inquérito. Somente no ano passado, os peritos criminais participaram de 43 operações envolvendo cibercrime.
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