A Genética Forense é a área do conhecimento que trata da utilização dos conhecimentos e das técnicas de genética e de biologia molecular no auxílio à justiça.
No Brasil, os Peritos Criminais Edson Wagner e Míriam Lúcia, do Instituto de Criminalística da PCDF, foram pioneiros na aplicação dos exames de DNA para a resolução de crimes, no ano de 1994, após anos de estudos em instituições dos Estados Unidos da América e nacionais. Inicialmente, os exames eram realizados em laboratório do Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal, posteriormente sendo repassados à recém criada Divisão de Pesquisa de DNA Forense, submetida, à época, à Coordenação de Polícia Técnica.
A identificação humana por DNA é uma ferramenta poderosa para casos de paternidade, assim como para a investigação criminal, pela tipagem de evidências biológicas coletadas em locais de crime como: estupro, homicídio, sequestro, troca ou abandono de crianças e também na identificação de restos mortais em desastres ou grandes conflitos.
Contudo, os vestígios biológicos precisam ser corretamente coletados e manuseados, com a aplicação de rigorosa metodologia de análise para que seja possível obter resultados probatórios confiáveis e robustos.

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