Na suspeita de casos de estupro, é necessária a realização de exames periciais para constatar a prática do abuso sexual, podendo ser empregadas diferentes metodologias.
Nos crimes de violência sexual, mesmo havendo a presença de provas testemunhais, os suspeitos podem não ser processados por falta de provas materiais, como a confirmação da presença de sêmen do agressor, identificado pelos testes para pesquisa do antígeno prostático específico (PSA), espermatozoide, semenogelina.
Em relação à luz forense, o comprimento de onda mais utilizado no laboratório do Instituto de Criminalística da PCDF para esta finalidade é o de 460 nm conjuntamente com o filtro laranja, porém é necessário o uso de outras metodologias para confirmação da presença de sêmen.
O PSA e a semenogelina estão presentes no líquido seminal e existem testes rápidos para identificação dessas proteínas, sendo comumente empregada a imunocromatografia na rotina dos Peritos Criminais.
A microscopia óptica é utilizada para a busca por espermatozóides, tendo papel confirmatório sobre a prática da relação sexual, porém não se pode negligenciar o possível envolvimento de indivíduos oligozoospérmicos, azoospérmicos e vasectomizados no crime.
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