A química forense consiste na junção de conhecimentos da própria química e toxicologia (estudos de composição tóxica), no intuito de auxiliar a investigação a compreender como determinados crimes ocorreram. Trata-se de um ramo singular das ciências químicas uma vez que sua prática deve conectar duas áreas distintas, a científica (química e biologia) e a humanística (sociologia, psicologia, direito).
A química forense trabalha na identificação de substâncias relacionadas a crimes. Por exemplo: examinar bebidas falsificadas, metais, medicamentos, anabolizantes, suplementos alimentares, líquidos inflamáveis, adulteração de combustíveis, material explosivo, análise de microvestígios, dentre outros.
O Laboratório de Química e Física Forense (LQFF), em sua maioria, realiza exames no material coletado em cenas de crime ou encaminhados pelas delegacias do DF, a fim de identificar as substâncias presentes, sua quantidade, princípio ativo, além da prerrogativa legal, que tange à parte técnica, ou seja, à licitude da substância.

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