Dentre as atividades realizadas pelos Peritos Criminais, uma das que impõem riscos à integridade física desses profissionais é o executado na área de balística forense.
Como exemplo real, trazemos a experiência que o Perito Criminal da PCDF Thiago Assis teve, em maio de 2011, enquanto ainda era Perito Criminal em Minas Gerais.
“Ocorreu durante o exame de eficiência em uma arma de fogo do tipo espingarda, de antecarga, de fabricação artesanal e que estava carregada. Ao efetuar o disparo, a arma se desintegrou. A estrutura de madeira que sustentava o sistema de acionamento e o cano da arma se quebrou, fazendo com que o cano fosse lançado em minha direção. Tive uma fratura exposta e um corte de 10 cm na mão direita (que empunhava a espingarda). Para minha sorte, o cano da arma pegou apenas de raspão na minha cabeça, onde também tive contusão e corte. Graças a Deus, sobrevivi a esse grave acidente. Além do trauma físico, tive o psicológico. Tive dificuldades de empunhar novamente uma arma de fogo. Após 4 meses de recuperação física e psicológica, pude voltar a exercer o trabalho.”
Outro triste exemplo aconteceu em janeiro de 2014, quando o Perito Criminal “Paulinho” se acidentou durante a coleta de um padrão de projetil. Infelizmente, acidentalmente a arma disparou e o projétil expelido o atingiu, levando ao falecimento do colega e amigo.


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