No desempenho de suas funções, o Perito Criminal depara-se constantemente com situações de iminente risco à sua integridade física.
Ao desempenhar atividades em locais fechados os Peritos Criminais se deparam com a existência de agentes de risco químico dispersos pelo ambiente, como poeiras, gases tóxicos e produtos químicos em geral, inclusive venenos, muitas vezes de difícil detecção prévia e classificação pelo profissional no estudo do local.
Dentre os locais fechados, os que apresentam uma maior gama de fatores de risco danosos à saúde dos Peritos Criminais são as edificações sinistradas em decorrência de incêndios. Nestes locais, sempre se observa a presença de altas temperaturas e agentes químicos como fumos, gases e vapores, e é constante também a presença de objetos potencialmente perigosos como estilhas vítreas, latas com cantos vivos, pregos soltos ou fixados em porções de madeira espalhadas pelo piso, entre outros materiais cortantes ou pontiagudos. Além destes, os riscos da ocorrência de choques elétricos e do colapso da estrutura em decorrência da diminuição de sua resistência devido à ação do calor são outros fatores de risco à saúde e à integridade física dos servidores envolvidos na análise de ambientes incendiados.
O desempenho da atividade pericial criminal de campo, pelos riscos inerentes aos locais, traz implícita a necessidade da utilização de equipamentos de proteção individuais (EPIs) indispensáveis à segurança pessoal.
Na foto o Perito Criminal da Seção de Incêndio e Explosão (Sinex), realiza exame em ambiente de baixa luminosidade, elevando ainda mais os riscos.
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