Três servidores do Detran foram presos após a operação que investigava superfaturamento no contrato para manutenção dos veículos do órgão.
Segundo a polícia, as fraudes ocorreram desde 2018 quando servidores da autarquia e proprietários de oficinas mecânicas que faziam parte de uma organização criminosa usavam dinheiro público para pagar por peças automotivas com valores acima dos praticados no mercado.
Além do superfaturamento, a investigação apontou que o grupo cobrava por serviços não realizados e peças não trocadas para os quais os servidores do Detran atestavam a regularidade e autorizavam pagamentos.
O Instituto Criminalística (IC), através da Seção de Engenharia Legal e Meio Ambiente (SELMA), identificou que a maior parte das peças pagas não foram trocadas, além de incluírem itens que não existiam nos veículos. Peças em elevado estado de desgaste também foram identificadas, o que traz riscos aos servidores que utilizavam as viaturas em atividades rotineiras.
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