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Sobrinho é preso suspeito de espancar e matar a tia com 11 facadas no DF

Policiais da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) prenderam, nesta quarta-feira (25/8), um homem suspeito de matar a tia com 11 facadas. A vítima também apresentava inúmeros sinais de graves espancamentos, supostamente ocorridos antes de falecer, em 31 de janeiro deste ano.

O quadro probatório ganhou robustez, sobretudo, com a atuação de diferentes áreas da Perícia Criminal. Durante o exame de local, realizado por Peritos Criminais da Seção de Crimes Contra a Pessoa (SCPe/IC), foi coletada uma escova de dentes vinculada ao suspeito, que dividia a residência com a tia. No objeto, foi encontrado material genético compatível com aquele coletado sob as unhas da vítima, o que foi constatado em exame realizado por Peritos Criminais lotados no Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA).

Ainda no exame de local, foi verificada uma mancha de sangue com o formato de solado de chinelo, de tamanho que diferia dos pés da vítima. Com isso, solicitou-se aos investigadores o encaminhamento do calçado do suspeito, ao Instituto de Criminalística, para que fosse devidamente examinado. Peritos Criminais do Laboratório de Biologia Forense (LBioF/IC) examinaram o par de chinelos encaminhado, bem como vestes vinculadas ao suspeito, e encontraram manchas de sangue humano em todas as peças.

Posteriormente, também em ambiente laboratorial, foram produzidas manchas de sangue com o uso dos calçados vinculados ao suspeito. Fotografias das manchas produzidas (manchas-padrão) e daquela encontrada no local (mancha-questionada) foram submetidas a exame de comparação realizado, dessa vez, por Peritos Criminais da Seção de Perícias de Biometria Forense e Audiovisuais (SPBA/IC). Os resultados indicaram, com alto grau de plausibilidade, que ambas as manchas (padrão e questionada) foram produzidas pela impressão do solado da mesma sandália, fortalecendo ainda mais o quadro de vestígios.

Nesse contexto, notadamente diante dos resultados obtidos pelo Instituto de Criminalística, a prisão preventiva do sobrinho da vítima foi decretada e o caso registrado como feminicídio.




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