O DNA Forense é aplicado na identificação de suspeito em casos de crimes sexuais; identificação de cadáveres carbonizados, em decomposição, mutilados, etc; identificação de cadáveres abandonados; aborto provocado; infanticídio; falta de assistência durante o estado puerperal; investigação de paternidade em caso de gravidez resultante de estupro; estudo de vínculo genético: raptos, sequestros e tráfico de menores; e anulação de registro civil de nascimento.
No perfil de DNA, somente algumas regiões da sequência genética são analisadas. As regiões escolhidas são aquelas que apresentam maior variação individual e facilidade de estudo. Essas regiões são denominadas de marcadores genéticos ou moleculares. Os marcadores moleculares podem ser utilizados para caracterizar o DNA de um indivíduo em um padrão ou perfil de fragmentos que lhe é particular
No entanto, o uso do DNA Forense na investigação criminal não pode, por si só, provar a culpabilidade do criminoso ou a inocência do mesmo, mas pode estabelecer uma ligação entre esta pessoa e a cena do crime. Atualmente a identificação humana por DNA Forense já é aceita em processos judiciais em todo o mundo, sendo possível inclusive a identificação de pessoas mortas, há centenas de anos, utilizando DNA obtido de ossos ou dentes.
Por isso, destaca-se a importância da presença de um profissional capacitado para fazer a coleta e garantir a preservação do material biológico coletado na cena do crime.
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